segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Livro em formato físico

Inteiro teor das histórias, agora em formato de livro físico:

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O que é este Blog

Narrei neste blog minha experiência como Oficial de Justiça quando eu tinha 19 anos (1989-1990). Os textos foram escritos cerca de 20 anos depois (2009-2011). Depois disso, publiquei essas memórias na forma de livro físico: clique aqui

(Se você quer ver o meu livro físico mais famoso, que já vendeu mais de 20.000 exemplares, clique aqui . É sobre direito imobiliário.)

Para ver a nota do autor (inclusive com os comentários da minha mãe a respeito do vocabulário utilizado...), que explica a perspectiva do livro dispobilizado neste blog:

http://oficialdejustica19anos.blogspot.com/2010/01/advertencia-ao-leitor.html

Para ver o índice do livro, com links para todos os capítulos:

http://oficialdejustica19anos.blogspot.com/2011/12/indice-do-livro-completo.html

Para ter uma visão mais abrangente da minha carreira, veja o Resumo da minha carreira desde o maternal

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ÍNDICE DO LIVRO (COMPLETO)


Capítulo I - A primeira favela. O lado pobre da rica cidade de São Paulo

Capítulo II - Estudando para o concurso público: de filhinho de papai (adolescência) a Oficial de Justiça (fase adulta)

Capítulo III - A vara criminal

Capítulo IV - Os bandidos, as vítimas e as testemunhas

Capítulo V - Minha mãe, as mães dos bandidos e as mães das vítimas. Família, pobreza e criminalidade

Capítulo VI - Investigadores de polícia, carteiros, cobradores de ônibus e taxistas

Capítulo VII - Advogados, juízes e outras espécies da fauna judiciária

Capítulo VIII - O dia em que, sem querer, plantei uma nulidade em um processo criminal

Capítulo IX - O dia em que evitei fosse plantada uma nulidade em um processo criminal

Capítulo X - O centro de São Paulo. O fórum e o elevador do fórum

Capítulo XI - O Carandiru e outros presídios


Capítulo XII - As delegacias de polícia. O problema da segurança pública em São Paulo

Capítulo XIII - A corrupção na polícia e no Judiciário


Capítulo XIV - Políticos, empresários e prostitutas

Capítulo XV - Crime de rico e crime de pobre

Capítulo XVI - A Associação dos Oficiais de Justiça, os sindicatos dos servidores do Judiciário e as greves de 1989 e de 1990. O reajuste de 150% nos salários dos oficiais de justiça

Capítulo XVII - A parte boa de São Paulo

Capítulo XVIII - Dando “carteirada” como Oficial de Justiça

Capítulo XIX - Passei no vestibular e fui estudar Direito na USP

Capítulo XX - A liberdade que o dinheiro proporciona

Capítulo XXI - Os desafios seguintes

Capítulo XXII - Conclusões

CAPÍTULO XX - A liberdade que o dinheiro proporciona

O conceito de “liberdade” é bastante subjetivo. Eu tive a exata noção disso quando comecei a ganhar mais dinheiro depois que veio o pagamento, em 1990, da gratificação de 150%. Foi aí que passei a ter acesso a um monte de coisas, tal como vimos em capítulos anteriores.
Em janeiro de 1991, fiz a minha primeira viagem ao exterior, graças ao dinheiro obtido com o trabalho como Oficial de Justiça, óbvio. Meu inglês era péssimo e eu só conseguia me virar com o portunhol. Decidi ir para Cuba, conhecer o “socialismo real”, a arquitetura da cidade de Havana e, óbvio, as praias do Caribe. A VASP tinha uns vôos charter saindo de São Paulo, eu comprei um pacote, e passei uma semana em Havana. Foi uma experiência bastante interessante e decidi que poderia partir para outras aventuras.
Eu estava com uma bela poupança, continuava ralando como Oficial de Justiça e cada vez mais puto com isso. Uma coisa é estar levando uma vida dura quando se está sem dinheiro; outra coisa, muito diferente, é quando se está com dinheiro do bolso.
Ao mesmo tempo, minhas tentativas de ir para uma vara cível tinham sido frustradas.


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domingo, 9 de janeiro de 2011

A respeito da memória...

Mais de uma vez me perguntaram como eu pude lembrar de tantos detalhes para escrever o livro, considerando que os fatos aqui narrados ocorreram há cerca de vinte anos!.. Me perguntaram se eu tinha um "diário" ou algo assim.

Na verdade, eu nunca tive um "diário" simplesmente porque sempre fui muito desorganizado.

Quando estava escrevendo o livro, fui mexer na papelada velha que eu tinha guardada em casa. Eu tinha a esperança de achar algo relacionado ao trabalho como Oficial de Justiça. Achei diversas anotações referentes a diversas coisas, como narrações de viagens, textos políticos, poesias e contos que eu escrevia na época, além de uma variedade imensa de outros temas, como projeto arquitetônico de barzinho ou lista de coisas que eu deveria fazer no futuro próximo.

Quanto ao meu trabalho como Oficial de Justiça... Nenhuma anotação! Por alguma razão misteriosa, eu não deveria achar, na época, que meu trabalho como Oficial de Justiça mereceria anotações.

Assim, tudo que descrevi no livro foi produto da memória mesmo. O processo foi interessante: quanto mais eu escrevia, mais lembrava dos detalhes.